segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Certo e Errado


Para variar, estou com insônia. Acordei por volta das 2 horas da manhã e o sono não voltou. Obviamente tentei atraí-lo novamente, mas não fui sedutora suficiente.


Estou aqui pensando sobre o certo e o errado... Acho que o certo é quando fazemos algo que vai ao encontro das nossas crenças, convicções... Vou falar "por favor" porque acho que isso é importante, acho que essas pequenas convenções é que fazem vivermos em sociedade. Vou falar por favor porque eu acho que isso é o certo.


E o errado? O oposto, óbvio. Quando vamos contra aquilo que acreditamos, aquilo que somos.


Acho que não é tão difícil identificar o que é certo e o errado. Para isso, precisamos ter auto-conhecimento. Acho que o problema é quando sabemos o que é o errado, mas não conseguimos fazer o certo.


Fazer o certo nem sempre é fácil. Por mais que a gente saiba o quê está errado e como fazer o certo. O caminho entre saber e conseguir fazer é extremamento longo e, muitas vezes, doloroso: tem sangue, suor e lágrimas.





sábado, 26 de setembro de 2009

Política

Uma das coisas que detesto na Política é o engodo, a manipulação.

Eu não tenho nenhuma simpatia partidáriano Brasil, mesmo porque quase nenhum Partido brasileiro tem uma agenda. A grande maioria muda de agenda todo ano, de acordo com o vento.

Atualmente, tem passado um comercial político falando sobre a Poupança, que vai tirar dinheiro dos aposentados, famílias que fazem sacrifícios para poupar.

Não quero defender o governo, ainda mais porque não sou NADA de Esquerda, mas vai abaixo um resumo.



Especial - Governo desiste de vincular tributação da poupança à evolução da taxa Selic Wellton Máximo Repórter da Agência Brasil


Brasília - Além de reduzir de 27,5% para 22,5% a proposta de cobrança da alíquota do Imposto de Renda (IR) para as cadernetas de poupança, o governo extinguiu a vinculação da cobrança à evolução da taxa Selic, que mede os juros básicos da economia.
Com a mudança, o imposto incidirá apenas sobre a parcela dos rendimentos sobre o que exceder R$ 50 mil, sem redutores na base de cálculo.Anunciada pela primeira vez, em maio, como barreira para impedir a entrada de especuladores na caderneta de poupança, a cobrança do IR sobre a aplicação só entrará em vigor, na prática, em 2011. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, também anunciou mudanças na forma de cobrança do tributo.De acordo com ele, o imposto será retido na fonte caso o correntista tenha uma única conta de poupança com saldo maior que R$ 50 mil. Apenas se o aplicador tiver várias contas cuja soma supere os R$ 50 mil, a cobrança se dará na declaração anual de ajuste.
Nesse caso, o banco enviará, anualmente, um comprovante de rendimentos. Ao digitar os valores na declaração do IR, o programa da Receita Federal calculará automaticamente o imposto a pagar.Na primeira versão do projeto, a retenção na fonte só ocorreria se o rendimento mensal sobre a parcela que excedesse R$ 50 mil fosse superior a R$ 1.499,15. Na prática, somente contas com saldo em torno de R$ 1 milhão seriam tributadas na fonte.O desconto do IR sobre a poupança só ocorrerá sobre a parte do rendimento que exceder R$ 50 mil.
Dessa forma, quem tiver saldo de R$ 55 mil pagará imposto apenas sobre o rendimento mensal de R$ 5 mil. De acordo com a equipe econômica, atualmente apenas 1% dos poupadores aplica mais do que R$ 50 mil na caderneta.Como qualquer imposto, o IR é calculado por meio da multiplicação da base de cálculo por uma alíquota. No caso do Imposto de Renda, as alíquotas variam de 7,5% a 27,5% ao ano, conforme a faixa de rendimentos. Para a caderneta de poupança, no entanto, haverá uma alíquota única de 22,5%.A definição da base de cálculo é mais complicada.
Atualmente, a caderneta de poupança rende TR (aproximadamente 0,03% ao mês) e mais 0,5% mensal. A cobrança de IR, de acordo com o governo, só ocorrerá sobre esse rendimento fixo de 0,5%, referente ao que ultrapassar o saldo de R$ 50 mil.Anteriormente, o governo tinha a intenção de aplicar um redutor conforme os juros básicos da economia. Se a taxa Selic no final do segundo mês anterior à remuneração fosse igual ou superior a 10,5% ao ano, o redutor seria de 100%, ou seja, não seria cobrado nenhum imposto. Caso a Selic ficasse abaixo de 7,25% ao ano, o redutor seria de 0%. Nesse caso, a tributação se daria efetivamente sobre o rendimento de 0,5%.Na nova versão do projeto, divulgada hoje (15), o redutor foi extinto. Agora, para qualquer valor da taxa Selic, a tributação ocorrerá sobre os rendimentos da parcela que superar R$ 50 mil.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A verdade nua e crua




Indicaram-me hoje, de forma mega enfática (diga-se de passagem) para eu ver o filme A Verdade nua e crua. Quem viu, falou que eu vou me identificar.




Óbvio que fui ler a sinopse para descobrir, afinal, o que este filme tem tanto de... mim?! Ou da maioria das mulheres? Quero crer que é a segunda opção...




Sinopse: (Cine in site)




Abby Richter (Katherine Heigl) é produtora de um programa matutino, que tem problemas emocionais e cuja busca pelo Sr. Perfeito a deixou irremediavelmente solteira. Ela está prestes a ser "acordada" de forma brusca quando seus chefes a colocam frente a frente com Mike Chadway (Gerard Butler), uma intransigente personalidade da TV que promete despejar a verdade nua e crua sobre o que faz os homens e as mulheres balançarem.




Ahn? Nós, mulheres, não buscamos pelo Sr. Perfeito... sinceramente, nada a ver! Apenas queremos um Sr. com as qualidades que cada uma de nós acredita ser importante e fundamental.




Enfim... antes de eu falar, vou ver o filme.




Se alguém já se adiantou e viu o filme, favor tecer comentários.

domingo, 20 de setembro de 2009

Porque a beleza é imprescindível

As feias que me perdoem...


É só para postar as duas fotos retiradas de filmes de marcaram minha vida, pela simplicidade e beleza.



E, em primeiro lugar, Beleza Americana. Essa imagem me marcou muito. Simples. Uma bela mulher deitada sobre rosas vermelhas. Sempre que penso nesta imagem, lembro-me da música "I wanna lay you down in a bed of roses..." Que mulher não gostaria de estar nesta situação?






E, em segundo lugar, Amor além da vida. A fotografia deste filme é perfeita e, se não me falha a memória, ganhou o Óscar de Melhor Fotografia. As cores me lembram, em certos momentos, Monet e Renoir. Em outros, meu tão amado Van Gogh...





sábado, 19 de setembro de 2009

Checklist


Uma das minhas características mais sui generis é o fato de eu ser cartesiana e ter um checklist para meu príncipe encatado. É verdade, existe um checklist, mas no meio de tanta racionalidade, há muito de inexplicável.
Conheci tantas pessoas que se encaixavam perfeitamente neste checklist... mas, simplesmente, a química não bateu. Inexplicável.
E, em outras vezes, conheci pessoas que não se encaixavam em uma ou duas características desta listinha... e, também sem química. Mas, de repente, esta mesma pessoa, um pouquinho fora do meu checklist, e que a química não tinha batido, falou uma frase à toa... E essa frase começou a dar cor onde antes era preto e branco.
Já li em inúmeros lugares que os homens são visuais e as mulheres são auditivas. Claro que isto é um pouco simplista, e sempre há exceções, mas acho que esta frase reflete boa parte das mulheres. Agora, no momento, consigo me lembrar de duas situações bem pontuais do meu passado nas quais determinada pessoa não mexia comigo, não me dizia muita coisa, que eu não estava interessada (apesar de haver investidas da outra parte), porém... de repente, não mais do que de repente, foi falado algo e essa frase, totalmente simples aos ouvidos dos outros, fez com que acendesse algo beeem lá no fundo.
Nestas duas ocasiões, contei para as pessoas, algum tempo depois... Nenhuma delas se lembrava desta frase, porque eram frases realmente sem importância. Mais uma vez, Einstein está certo: as coisas são relativas... Uma frase simples sai da boca do locutor e entra no ouvido do ouvinte com um impacto, destruindo e construindo tudo...
Sinto faltas destes momentos, em que meu chekclist foi colocado à prova, simplesmente rasgado. Sinto falta destas frases destruidores que dão cor a uma vida, seja ela uma vida de um dia, de uma semana, de um mês ou de um longo ano...

Silence is not the way


Nas últimas semanas, minha sensibilidade musical tem-se aflorado (por favor, sem especulações!).

E lembrei-me de uma banda que fez parte da minha juventude e tão pouco conhecida: Bush. E veio-me à mente a canção Letting the cables sleeps, que tem uma passagem, que em muitos momentos da minha vida, reflete meu estado de espírito:

"Silence is not the way
We need to talk about it..."

Nossa... quantas vezes este refrão vem com toda força para a minha cabeça.... Quando minha vontade é só jogar tudo para cima, fugir, tocar fogo... vem este refrão, como se fosse um mantra, lembrando-me que não adianta fugir, pois as dúvidas, as discórdias, as dores, os amargos vão nos acompanhar.

Não quer dizer que a conversa vai transformar tudo num conto de fadas cor de rosa. Porém, ao menos, fica mais fácil de, simplesmente, virar a página, e nunca mais voltar a pensar sobre isso...

Quem quiser ver o Clip:
http://www.youtube.com/watch?v=RPelsDKEtLQ&feature=related

Verdades ácidas

Léo e Miucha comentaram sobre a preferência masoquista deles sobre "verdades ácidas". Mas, sejamos sinceros: até que ponto é necessário?

Será que eu preciso falar: "Não quero sair com você porque você tem mau hálito" ou é suficiente eu dizer "não quero sair com você"?

Acho sinceridade legal no intuito de elucidar situações, para não ter uma dupla interpretação. Mas tem certos detalhes que podem ser poupados. É isso que quero dizer quando me refiro a verdades com arestas aparadas.

Outra coisa é você gostar de uma pessoa, querer investir nela e tem certas coisas que te incomodam. Aí você fala a verdade ácida no intuito da pessoa, se for possível, melhorar: "Amor, você está com mau hálito".

Acho que tem detalhes que não precisam ser ditos, pois não acrescentam nada em uma situação. Só magoam, desnecessariamente, aos outros.

Até que ponto queremos a verdade?

Então... Léo, amigo meu de tempos, suscitou uma questão interessante: "Até que ponto queremos a verdade?". Vamos trazer esta pergunta para o universo do gênero, ou seja,o campo de batalhas entre homens e mulheres.

Eu, enquanto mulher, certamente quero a verdade. Nós, mulheres, por darmos à luz, sermos fonte de vida (sim, devido à maternidade, somos especiais sim), temos uma capacidade infinita de perdoar, de compreender, de tentar arranjar explicações inusitadas. Assim, quando um homem fala "estou cansado, baby, não vou poder sair hoje", realmente acreditamos que o dia dele foi exaustivo.

O que eu, enquanto mulher, preferiria? Que a pessoa em questão falasse, mesmo por telefone ou MSN: "Olha, conheci outra pessoa, e estou saindo com ela" ou "Eu e minha ex estamos tentando nos acertar, desculpa". Certamente, um cara como esse, em algum futuro, teria outra chance conosco. Mas o rapaz que some, que leva em banho maria, que não é sincero.... este, não sei das outras, mas comigo não tem chance nem para Presidente de Comitiva do Bairro.

Obviamente que não sou um poço de virtudes, já fiz inúmeras pessoas (legais, diga-se de passagem) sofrerem, já fui imatura... Já fiz, e me envergonho, o famoso sumiço: não atender as ligações, ignorar as mensagens, bloquear no MSN... Mas a gente aprende com tais erros. Hoje, tento melhorar.

Não vou ser grosseira: educação é fundamental. Não esperem que eu diga para a pessoa "Não quero sair com você porque você é muito idiota", mas tento, na medida da educação, ser sincera. Faço ainda as white lies, que são as mentirinhas sociais. Mas acho que não fico dando esperanças... Pelo menos, não conscientemente.

Acho que uma boa postura seria "Faça com os outros aquilo que você gostaria que fizessem com você!". Eu prefiro a verdade. Pode ser uma verdade com as arestas aparadas, mas mesmo assim uma verdade.

Bússola


Há poucos dias eu estava tendo uma conversa surreal (pra variar!) com uma pessoa e, mais uma vez, descobri o óbvio ululante que Caetano, há anos, esbraveja: "Narciso acha feio tudo que não é espelho!".


Mas é tão óbvio! Todo ser humano tem seus pontos cardeais, seu Norte, seu Sul... e os ponteiros da sua bússola seguem esta lógica. Mas as bússolas dos OUTROS (sempre, os outros!) parecem que estão desreguladas! Seguem uns pontos esquisitos...


Como disse, uma vez, uma amiga: "Pare de medir os outros por sua fita métrica!". Mas isso é do ser humano: na Inglaterra, tem-se os pesos em libras. Nos Estados Unidos, as distâncias em milhas. No Brasil, quilos e quilômetros. Cada nação tem sua peculiaridades e, dentro das suas fronteiras, ditam suas regras (ou alguém me explica por que na Inglaterra dirige-se tão esquisito?!).


Por que, então nós, seres humanos, não podemos ter nossas características?! E quem quiser fazer parte desta "nação", vai ter que se adaptar. O problema é esse convívio diário com tantas nações! Ah, a globalização...


Afinal, 20:30 é 20:30 ou qualquer horário entre 20:30 e 21:30? Afinal, "hoje estou cansada" significa só que se teve um dia super atribulado ou que, simplesmente, "não estou na sua"?! São tantos códigos, minúncias...


E, mais uma vez, a bússola... Cada um tem a sua, com seus próprios pontos. Então, como viver em sociedade? Há centenas de anos, o homem passou por isso, tentou criar regras gerais de convívio, moedas, idiomas... As nações se organizaram, mas os seres humanos continuam individualistas.


E, no meio de tantos egos egoístas, sigo, afinal, qual Norte?